Trump sabota a última chance da Ucrânia de vencer a guerra, segundo analistas militares

Publicado por: Feed News
15/05/2025 11:31:25
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Para derrotar a Rússia, a Ucrânia precisa conquistar o céu — mas Trump, ao enfraquecer o apoio ocidental e sabotar a diplomacia, impede que isso aconteça, afirmam analistas em artigo publicado no The Hill.

 

Em novo artigo publicado hoje pelo The Hill, os especialistas militares Jonathan Sweet e Mark Toth afirmam que Volodymyr Zelensky tem uma chance real de derrotar a Rússia — e Donald Trump está bloqueando essa possibilidade.

Segundo os analistas, a Rússia opera sem restrições estratégicas, enquanto a Ucrânia vive com medo de ultrapassar os limites impostos pelos Estados Unidos, receosa de uma reação política desfavorável. Para eles, essa assimetria paralisa a Ucrânia em um momento crítico do conflito.

 

Conforme analisado na publicação de ontem da TV Forense –O Circo de Istambul”, o confronto direto com forças russas em solo seria suicida. A única estratégia viável para Kiev é aérea: conquistar o domínio dos céus e sabotar o aparato bélico russo em sua retaguarda profunda.

Entre os alvos considerados prioritários estão refinarias, fábricas de drones, depósitos de munições e aeródromos militares — todos localizados dentro do território russo, e não apenas nas áreas ocupadas. Isso exige missões de longo alcance, inteligência avançada e suporte logístico de ponta, algo que a Ucrânia pode alcançar com o apoio irrestrito do Ocidente.

 

Mas o apoio ocidental, segundo os especialistas, está sendo bloqueado por Donald Trump. Ao insistir em negociações diplomáticas ineficazes com Putin e sabotar novos envios de armamentos, Trump estaria permitindo que Moscou ganhe tempo para reabastecer seu arsenal e retomar a iniciativa no campo de batalha.

Para Sweet e Toth, o conflito deixou de ser apenas territorial. Trata-se de desmantelar a capacidade da Rússia de sustentar uma guerra, destruindo suas fontes de renda e sua capacidade de ataque. Caso isso ocorra, a Ucrânia poderá lançar uma ofensiva final sem os combates de desgaste que hoje favorecem o Kremlin

.

A menos que os EUA — e principalmente o próximo presidente — assumam uma postura ativa e estratégica, o cenário caminha para uma guerra prolongada e cada vez mais custosa. Segundo os analistas, Trump está falhando em compreender essa lógica e se posicionando como obstáculo direto à vitória da Ucrânia.

 

Convite para o próximo artigo:

Acompanhe amanhã na TV Forense:
"A Guerra dos Bastidores: Como Trump e Putin costuram acordos que podem enterrar a soberania ucraniana"uma análise sobre os riscos geopolíticos ocultos nos discursos de cessar-fogo.

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