Trump e Putin: Jogada combinada ou coincidência perigosa?
Uma teoria nada nova, mas nunca desmentida, ressurgiu com força: Donald Trump poderia ter sido recrutado pelo Kremlin há mais de 40 anos. Quem reacende a polêmica é o jornal austríaco Der Standard. que sugere que os atos do presidente americano não apenas favorecem Vladimir Putin, mas podem ter sido arquitetados para isso.
A publicação não faz rodeios: as ações de Trump continuam sendo um presente estratégico para a Rússia. A destruição sistemática do sistema ocidental de comércio global — marca registrada do trumpismo — é, segundo o artigo, algo que só interessa a uma figura: o presidente russo Vladimir Putin.
Mas por que essa pauta retorna agora?
A resposta está na política tarifária caótica promovida por Trump, ainda influente dentro do Partido Republicano e com chances reais de voltar à Casa Branca. Analistas econômicos tentam, em vão, encontrar racionalidade nas medidas que prejudicam tanto os EUA quanto o comércio internacional. Não conseguem.
Quem ganha com o colapso do Ocidente?
Ao contrário do que pregam os manuais econômicos, nenhuma nação aliada dos EUA se beneficia da instabilidade gerada por Trump. Só o Kremlin parece lucrar. Mesmo com conselheiros como Stephen Miran tentando justificar os danos com explicações técnicas — como enfraquecer o dólar para aumentar exportações — o método é estranho: políticas públicas que mais parecem sabotagem interna do que estratégia nacional.
O jornal aponta que haveria formas muito mais eficazes de alcançar tais objetivos por vias diplomáticas, mas Trump parece preferir o confronto, a ruptura, o caos. Acidente? Falta de preparo? Ou lealdade oculta?
Seja coincidência ou não, o efeito é claro: Trump joga o jogo de Putin com maestria — e talvez nem precise de script.
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